quarta-feira, 19 de junho de 2019

MUNDIAL SUB 21 DE VÔLEI DE PRAIA 2019



O Brasil começou a fase de grupos do Campeonato Mundial Sub-21 de vôlei de praia, disputado em Udonthani (Tailândia), com três vitórias em quatro jogos. No naipe masculino, Rafael e Renato (PB) terminaram o dia invictos com dois triunfos. Entre as mulheres Vitoria/Victoria (RJ/MS) venceu o único jogo disputado, e Thamela/Ingridh (ES/PR) acabou superada, mas segue na disputa. Todos voltam à quadra nesta quinta-feira (20.06).
Rafael e Renato começaram a caminhada superando os russos Shekunov/Veretiuk por 2 sets a 0 (21/15, 21/16), em 31 minutos. Horas depois, nova vitória, desta vez contra os noruegueses Karl Mosvold e Asmund Sunde, também por 2 sets a 0 (21/15, 21/12), em 31 minutos. O técnico da seleção brasileira de base masculina, Robson Xavier, analisou o bom início.
“Tivemos na estreia um time forte, que veio do classificatório, que foram os russos. Eles são os atuais campeões mundiais sub-19. Estreamos bem, apesar da tensão da estreia, de ser o primeiro mundial de base do Rafael, ele foi muito bem, controlou bem o emocional. Foram muito eficientes no conjunto saque-bloqueio. Conseguimos desenvolver nosso melhor jogo, ter muito volume”, disse Robson Xavier, que completou.
“Na sequência, contra a Noruega, encaramos um time bem aplicado, mas de um nível técnico um pouco abaixo dos russos, com um pouco menos de experiência. Foi uma partida um pouco mais tranquila, os meninos estavam mais soltos, fluiu bem. São vitórias boas para ganharmos uma confiança no campeonato e buscar o primeiro lugar do grupo. O Chile faz um trabalho muito bom, com uma seleção permanente, o torneio está em nível muito alto, vamos trabalhar para que possamos seguir desempenhando bom papel”.
Rafael e Renato encaram os chilenos Iglesias e Droguett na madrugada desta quinta-feira, à 00h40 (de Brasília), valendo a primeira colocação do grupo B. Em caso de vitória, o time avança direto para as oitavas de final, evitando a disputa da repescagem (Round1).
No naipe feminino, cada dupla disputou apenas uma rodada. Vitoria e Victoria começaram superando as russas Frolova/Ganenko em uma verdadeira batalha de 1h04, por 2 sets a 1: 34/32, 25/27, 15/12. Elas agora encaram as polonesas Herrmann/Stadnik às 23h desta quarta – manhã de quinta na Tailândia. Horas depois elas encaram as marroquinas Debbab e Maroua, às 3h10 (de Brasília) da madrugada desta quinta. Vitoria comentou a estreia.
“Foi um jogo muito difícil, as russas são muito altas, a bloqueadora tem quase 1,90m, e não somos tão altas. Mas foi um jogo de superação, de união, soubemos nos ajudar. Sacamos bem, tivemos regularidade no ataque, mantendo nossa virada de bola. Estava muito quente e acredito que isso nos favoreceu um pouco. Estamos muito felizes, jogando bem e unidas em busca de um bom resultado”, declarou Vitoria após o triunfo.
Thamela e Ingridh, que avançaram ao torneio principal após superarem três adversárias no classificatório, acabaram superadas na estreia da chave E. Elas foram vencidas pelas italianas Reka Orsi Toth/Chiara They por 2 sets a 0 (21/12, 21/19), em 32 minutos. O time segue com chances de avançar e encara na madrugada desta quinta as alemãs Svenja Muller/Sarah Schulz, à 1h30 (de Brasília), e horas depois as espanholas Daniela Alvarez e Maria Carro.
Na fase de grupos, os times jogam entre si, com os primeiros de cada chave indo direto às oitavas de final, enquanto segundos e terceiros colocados disputam uma rodada eliminatória anterior, da repescagem. A competição segue em formato eliminatório com quartas de final, semifinais e disputas de bronze e ouro.
Na última edição do torneio, em 2017, o Brasil foi campeão nos dois naipes, com Adrielson/Renato (PR/PB) e Duda/Ana Patrícia (SE/MG). O Brasil é o país com mais conquistas, tendo vencido 14 títulos, sendo seis no masculino e oito no feminino, e também o único país que conseguiu um bicampeonato nos dois naipes.

terça-feira, 18 de junho de 2019

MUNDIAL SUB-21 DE VÔLEI 2019


As brasileiras Thamela e Ingridh (ES/PR) venceram três jogos pelo classificatório e avançaram à fase de grupos do Campeonato Mundial de vôlei de praia Sub-21, disputado na Tailândia. O time comandado pelo técnico Marcelo Carvalhaes entrou em quadra na madrugada desta terça-feira (18.06) – tarde e noite de terça no horário local -, na cidade de Udonthani. Com isso, o Brasil terá três duplas na competição, duas no feminino e uma no masculino.
O classificatório é uma fase que antecede o torneio principal, onde até 22 times disputam em jogos eliminatórios as últimas quatro vagas à fase de grupos, para se unir aos 28 times já garantidos na etapa por conta do ranking de entradas e convite (wild card). Além de Thamela/Ingridh, o Brasil já tinha garantidos Rafael/Renato e Vitoria/Victoria.
As brasileiras começaram o dia vencendo no round 1 as espanholas Sofia Gonzalez/Aina Munar por 2 sets a 1 (21/18, 16/21, 15/10), em 49 minutos. Horas depois, no round 2, vitória por 2 sets a 0 contra as letãs Brailko/Namike (21/15, 21/18), em 33 minutos. Fechando o dia, na partida decisiva pela vaga, no round 3, elas superaram as tchecas Dunarova/Stochlova por 2 sets a 1 (25/23, 18/21, 15/9), em 52 minutos.
Thamela analisou o bom começo no Mundial, vencendo três jogos e superando a tensão do classificatório.
"Estamos muito felizes pela nossa atuação na estreia, está bastante quente e úmido aqui na Tailândia, e mesmo assim conseguimos manter o ritmo nos três jogos. A intensidade de treinos em Saquarema fez muita diferença e o trabalho em nosso CT também. Estamos muito felizes e animadas para começar bem na fase principal", destacou a capixaba, bloqueadora da dupla.
O técnico Marcelo Carvalhaes, o ‘Big’, analisou a classificação após a maratona de três jogos no mesmo dia, elogiando a capacidade de decisão do time, que jogou dois tie-breaks.
“Tivemos cruzamentos bastante duros, enfrentamos no jogo decisivo uma dupla tcheca que já joga etapas do Circuito Mundial adulto. As meninas cresceram muito, pareciam veteranas, é a estreia da Ingridh em mundiais. Ela suportou muito bem, pois a maior parte dos saques foram nela, manteve a virada de bola. Thamela bloqueou muito bem também. A preparação em Saquarema (RJ) também foi muito importante, com treinos em dois períodos, academia. Deu um suporte físico para sustentar esses três jogos. Agora estão prontas para o torneio principal, vamos descansar e estudar para a sequência da disputa”, destacou.
Além das brasileiras, também avançaram duplas do Canadá, China e Rússia. Thamela e Ingridh estão no grupo E, onde enfrentam na estreia as italianas Chiara They/Reka Orsi Toth. O duelo será às 23h20 desta terça-feira - manhã de quarta na Tailândia. Elas também jogarão contra as alemãs Muller/Schulz e as espanholas Carro/Álvarez. 
Já Vitoria/Victoria estão no grupo B e encaram na estreia as russas Frolova/Ganenko na virada de terça para quarta-feira: 00h10 (de Brasília). Completam a chave da dupla as marroquinas Maroua/Debbab e as polonesas Stadnik/Herrmann.
No masculino, Lázaro Lyan e Gabriel Zuliani começaram o dia vencendo os canadenses Abrams/Timukas por 2 sets a 0 (21/15, 21/15), em 21 minutos, mas acabaram superados no round 2, em partida muito equilibrada, pelos alemães Lukas Pfretzschner/Robin Sowa: 2 sets a 1 (21/15, 17/21, 15/13), em 45 minutos, se despedindo do torneio.
Os gêmeos Rafael e Renato, que já estavam garantidos na fase de grupos pelo ranking, caíram no grupo B, onde enfrentam os russos Shekunov/Veretiuk na estreia, na madrugada desta quarta-feira à 1h (de Brasília). Também estão na chave os noruegueses Mosvold/Sunde, em duelo às 7h, e os chilenos Iglesias e Droguett, em partida que ocorre na quinta-feira.
Na fase de grupos, os times jogam entre si, com os primeiros de cada chave indo direto às oitavas de final, enquanto segundos e terceiros colocados disputam uma rodada eliminatória anterior, da repescagem. A competição segue em formato eliminatório com quartas de final, semifinais e disputas de bronze e ouro.
Na última edição do torneio, em 2017, o Brasil foi campeão nos dois naipes, com Adrielson/Renato (PR/PB) e Duda/Ana Patrícia (SE/MG). O Brasil é o país com mais conquistas, tendo vencido 14 títulos, sendo seis no masculino e oito no feminino, e também o único país que conseguiu um bicampeonato nos dois naipes.

segunda-feira, 17 de junho de 2019

OURO NO MUNDIAL: BRUNO E EVANDRO



A dupla brasileira Evandro/Bruno Schmidt (RJ/DF) conquistou neste domingo (16.06) o título da etapa quatro estrelas de Varsóvia (Polônia), pelo Circuito Mundial de vôlei de praia 2019. Em uma grande virada, o time verde e amarelo superou na final os noruegueses Mol e Sorum por 2 sets a 1 (21/11, 17/21, 12/15), em 52 minutos de jogo. O triunfo também mantém a dupla na liderança isolada da corrida olímpica brasileira. 
O próximo desafio das duplas do Brasil no cenário internacional ocorre a partir do dia 28 deste mês, em Hamburgo (Alemanha), com a disputa da Copa do Mundo. A competição é realizada a cada dois anos e é o principal evento da modalidade com exceção dos Jogos Olímpicos. Serão oito duplas brasileiras em ação na Alemanha - quatro em cada gênero.  
Juntos desde fevereiro deste ano, Evandro e Bruno Schmidt conquistam o primeiro ouro do time no Circuito Mundial. Eles já haviam subido ao pódio com a prata na etapa de Jinjiang (China), em maio, perdendo na final justamente para Mol e Sorum. Além disso, a dupla também encerrou uma invencibilidade de 23 jogos dos noruegueses, que haviam conquistado as últimas três etapas do tour de maneira consecutiva. 
Evandro analisou a partida e comentou a mudança de postura do time após o primeiro set, quando os noruegueses venceram por grande vantagem. Ajustes no levantamento, defesa e saque auxiliaram na virada da partida, segundo o bloqueador carioca. 
“Começamos a partida muito abaixo do que podemos apresentar, em um ritmo que não é o nosso. Estava errando muitos levantamentos, o Bruno com dificuldades no ataque por conta disso, tanto que foi um placar dilatado. No segundo set, nos encontramos, conseguimos colocar o nosso jogo, o que fazemos de melhor, Bruno defendeu bolas importantes e nos conectamos com a partida. No tie-break, sacamos muito bem e isso fez a diferença. Bruno conseguiu ter uma leitura boa dos ataques, abrimos uma vantagem e mantivemos até o final”, analisou Evandro, que completou. 
“Fico feliz de sair com esse primeiro ouro da nossa dupla no Circuito Mundial, depois de termos chegado perto e perdido para eles lá na China, na final. Mas sabemos que temos muita coisa para evoluir como time, detalhes para ajustar. Não estamos querendo parar ninguém, estamos encontrando nossa cara, querendo jogar nosso voleibol e atuar melhor a cada torneio. Um passo de cada vez, fazendo as coisas de maneira simples e humilde”.  
A campanha da dupla em Varsóvia contou com seis jogos e seis vitórias. Bruno Schmidt comentou a conquista e revelou que atuou na superação, já que teve problemas estomacais desde o início do torneio, na quinta-feira. 
“Foi um torneio muito importante, não cheguei aqui em minhas melhores condições, tive problemas estomacais, precisei de tempo médico em três jogos nossos (incluindo na final), mas foi importante todo apoio que tive do Evandro nas horas difíceis. Especialmente no aspecto mental. Terminar com esse ouro é motivo de muita alegria”, disse Bruno. 
“Percebi que os noruegueses também estavam bastante cansados após tantas finais e jogos seguidos, mas sabíamos que seria novamente uma batalha. Evandro e eu tentamos nos empurrar ao máximo, nos apoiar. Ele foi um ‘monstro’ neste torneio e eu dou todo o crédito para ele. Ele sacou com muita potência desde o começo até o final, especialmente no segundo set da final. Foi a motivação dele que fez com que eu não desistisse”, completou. 
O ouro rende para Evandro e Bruno Schmidt 800 pontos no ranking mundial e um prêmio de cerca de R$ 80 mil. Eles abrem distância na liderança da corrida olímpica brasileira, agora com 3.040 pontos. Na segunda colocação dois times estão empatados com 2.080 pontos: Pedro Solberg/Vitor Felipe (RJ/PB) e Alison/Álvaro Filho (ES/PB). André Stein/George (ES/PB) está em quarto, com 1.840, com Guto/Saymon (RJ/MS) fechando a lista com 960 pontos. 
Individualmente, esta é a 15ª medalha de ouro conquistada por Bruno Schmidt no Circuito Mundial, contando outras parcerias. Já Evandro chega ao sétimo ouro na carreira.  
Ainda neste domingo, antes da final, Evandro e Bruno superaram na semifinal os russos Semenov e Leshukov por 2 sets a 0 (21/11, 21/18), em 34 minutos. Agora o Brasil soma sete medalhas em etapas realizadas em Varsóvia, sendo duas de ouro, duas de prata e três de bronze. 
Corrida Olímpica 
Na corrida olímpica do Brasil, apenas os eventos de quatro e cinco estrelas do Circuito Mundial, além do Campeonato Mundial, são contabilizados, cada um com peso correspondente. Além disso, os times terão uma média dos 10 melhores resultados obtidos, podendo descartar as piores participações. Só valem os pontos obtidos juntos, como dupla.  
A corrida olímpica interna das duplas brasileiras acontece em paralelo à disputa da vaga do país, que segue as regras da Federação Internacional de Voleibol (FIVB). Cada nação pode ser representada por, no máximo, duas duplas em cada naipe.  
Os países possuem quatro maneiras de garantir a vaga: vencendo o Campeonato Mundial 2019; sendo finalistas do Classificatório Olímpico, que será disputado na China, também em 2019; estando entre as 15 melhores duplas do ranking olímpico internacional; vencendo uma das edições da Continental Cup (América do Norte, América do Sul, África, Ásia e Europa). O Japão, sede, tem uma dupla em cada naipe já garantida. 
VEJA COMO ESTÁ A CORRIDA OLÍMPICA:
Evandro/Bruno Schmidt - 3.080 pontos
Alison/Álvaro Filho e Pedro Solberg/Vitor Felipe - 2.080 pontos
André Stein/George - 1.840 pontos
Guto/Saymon - 960 ponto

quarta-feira, 5 de junho de 2019

BRASILEIRO DE VOLEI DE PRAIA SUB-19



A disputa do classificatório definiu as duplas que garantiram as últimas vagas à etapa de Jaboatão dos Guararapes (PE) do Circuito Brasileiro Sub-19 de vôlei de praia. Foram disputados 25 jogos nesta terça-feira (04.06), na arena montada na Praia de Piedade, com quatro times em cada gênero avançando na disputa eliminatória para formar as chaves.
O classificatório é um pré-torneio onde as últimas quatro vagas ficam em cada gênero são disputadas, com os vencedores se juntando aos 12 times mais bem colocados no ranking de entradas, que possuem vaga garantida na fase de grupos. O torneio de base do vôlei de praia segue até quinta-feira, dia das finais, sempre com entrada franca à torcida.
No naipe feminino, nove times disputaram quatro vagas, e conseguiram a classificação as duplas Adryele/Isabela (CE), Marina/Luisa (DF), Camila/Manuela Niemeyer (RJ) e Lara/Lorrayne (MG). Com exceção da dupla cearense, que, por ter ranking mais baixo, teve que vencer duas partidas, as demais avançaram com um triunfo simples, garantindo vaga no torneio.
Já estavam garantidas pelo ranking de entradas as duplas Karol/Ágatha (SE), Helena/Lari (SC), Anna Beatriz/Sophia (RJ), Vitória/Larissa (CE), Helena/Beatriz (BA), Thainara/Cecilia (RN), Pamella/Giovana (PB), Maria/Emanuely (MG), Maria/Camila (PE), Giovana/May (PR), Renata/Ste (MS) e Isabella/Luana (SP).
No naipe masculino, a disputa foi maior, com 24 times lutando por quatro vagas. Conseguiram a classificação Gustavo/Gabriel (RJ), Misael/Guilherme (SP), Isac/Davi (PB) e Carlos Eduardo/Tony (MS). Cariocas e sul-mato-grossenses venceram duas vezes, enquanto paulistas e paraibanos triunfaram três vezes para garantir a vaga na disputa.
Os 12 times já garantidos pelo ranking de entradas são Pablo/Thiego (PB), Lucas/João Pedro (RJ), Alex/Luis (MG), Jhonny/Fabrício (MS), Denilson/Jefferson (PE), Diego/Pablo (CE), João Vitor/Divino (DF), Samuel/Euller (SC), Patrick/Mumuzinho (PR), Gabriel/Gabriel (TO), Wudney/Allan (SE) e Bruno/Gabriel (SP).