sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

RJ TENTA SUPRIR A SAÍDAS DE BRUNO E VISSOTTO



As saídas de Bruninho e Thiago Sens do RJ Vôlei-RJ já culminam em dificuldades para o técnico Marcelo Fronckowiak montar seu elenco. No último jogo, contra o Funvic-Taubaté-SP, o treinador não pôde contar, ainda, com as presenças do ponta Thiago Alves e do oposto Leandro Vissotto, contundidos. "Eles não jogaram por estarem lesionados, apesar de ser público o fato deles estarem negociando com equipes estrangeiras", admite o treinador.
A alternativa, então, foi improvisar. O central Rodrigão atuou como ponteiro nos dois primeiros sets, em parciais vencidas pelos paulistas por 21 a 9 e 21 a 14. "Ficou um jogo feio e podia ser pior. Se algo não for feito, temos a chance de, no meio da Superliga, vermos um vôlei de nível escolar", lamenta Fronckowiak, que já fez pedido, na última segunda-feira, à Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) para inscrever um novo levantador.

Técnico conta com boa vontade de clubes participantes
Como o prazo terminou em dezembro, é necessário que todos os clubes estejam de acordo para que algum clube possa contratar. Atualmente, o RJ Vôlei conta apenas com um levantador, o mineiro Índio. Seu reserva imediato, Guilherme, até chegou a entrar no jogo contra o Taubaté, mas está longe de suas condições físicas após sofrer grave lesão no joelho.
"Contra o Taubaté, tivemos apenas 10 jogadores disponíveis. Conto com a boa vontade da CBV e dos clubes para esta permissão. Não vamos contratar ninguém de alto nível. Seria um jogador de idade juvenil ou alguém com nenhum ponto no ranking para compor o elenco, nada além disso", pede Fronckowiak.
Na reunião, todos os clubes presentes mostraram-se abertos à solicitação. Ao todo, foram quatro ausências: Funvic-Taubaté-SP, Sada Cruzeiro, Montes Claros Vôlei e UFJF. "O diretor do Taubaté entrou em contato comigo afirmando que estará de acordo. Os outros ainda não se manifestaram. Preciso da compreensão destes clubes, temos que pensar no vôlei como algo maior e mais importante. Se isso não for possível, vou ficar bastante decepcionado", afirma o treinador.
Atualmente, o RJ Vôlei conta com a colaboração de atletas da base do Flamengo para que os treinos sejam feitos com um maior número de jogadores. "Esta possível contratação não vai fazer o nosso time ser campeão. É algo para o bem do vôlei, vai muito além de disputas internas. Isso pode ajudar, até, na permanência do RJ na próxima temporada", esclarece. Apesar da urgência do RJ Vôlei, ainda não existe previsão para uma definição sobre o assunto.

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